Organizadores estimam que 600.000 defensores da reforma judicial se reuniram em Jerusalém. “Agradeço às centenas de milhares de israelenses que vieram a Jerusalém esta noite para apoiar nosso governo”, twittou o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. “Sua paixão e patriotismo me comovem profundamente.”
Os participantes da “Marcha do Milhão”, alguns enfrentando dificuldades quando os motoristas de ônibus cancelaram seu transporte para o comício no último minuto, chegaram em até 1.000 ônibus. Outros meios de comunicação estimaram que as multidões eram maiores que 200.000.
O ministro da Justiça, Yariv Levin, e o membro do Knesset, Simcha Rothman, presidente do Comitê de Constituição, Lei e Justiça do Knesset, falaram na reunião.
“Mostre-me uma democracia em que os conselheiros jurídicos tomem decisões no lugar do governo”, disse Levin.
No Twitter, Rothman postou em hebraico: “A nação de Israel vive! Obrigado por ter vindo. O povo é soberano e exige reforma judicial”. Ele concluiu citando Isaías 1:27: “Sião será redimida com justiça”.
Após o ataque em Tel Aviv, que levou um policial ao hospital, Barkat desejou ao policial uma rápida recuperação e afirmou que não havia desculpa para a violência, que mina os alicerces da democracia.
“Todo mundo tem o direito de se manifestar, mas ninguém tem o direito de agir com violência”, afirmou.
Publicado em 29/04/2023 11h12
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