A legisladora da Lista Conjunta Aida Touma-Suleiman quer abolir a Lei do Retorno, que permite aos judeus fazer aliá a Israel.
A Aida Touma-Suleiman, membro da Lista Árabe do Knesset, declarou no domingo que uma das condições que seu partido apresentará para apoiar qualquer coalizão será a revogação da Lei de Retorno de Israel.
A lista conjunta, uma aliança formada pelos partidos árabes ou majoritariamente árabes Balad, Ra’am-Ta’al e Hadash, conquistou 15 cadeiras no parlamento nas eleições de 2 de março em Israel. Embora as negociações da coalizão ainda não tenham começado, acredita-se amplamente que os legisladores árabes provavelmente apoiarão o líder azul e branco do desafiante do Likud, Benny Gantz, como primeiro-ministro.
A Lei do Retorno, aprovada em 1950, dá a todo judeu o direito de viver em Israel e obter a cidadania israelense.
Em entrevista à Rádio Israel, Touma-Suleiman reiterou a demanda, originalmente apresentada pelo Comitê de Monitoramento Árabe Superior, dizendo: “Eu não acho que a Lei do Retorno seja mais necessária. Quem quisesse voltar para Israel já o fez. Quem escolheu morar nos Estados Unidos ou na França já fez sua escolha. A lei é desnecessária. Na época, isso prejudicou muito meu pessoal, mas agora é hora de repensá-lo – e muitas outras coisas. ?
Ela ressaltou ainda que a Lista Conjunta “não apoiará ninguém que apóie o acordo do século [da administração Trump]”.
Questionado se ela reconhece Israel como um estado judeu e democrático, Touma-Suleiman respondeu: ?Fomos excluídos do coletivo civil do Estado de Israel. Fomos marginalizados e ignorados. Se é isso que você chama de estado judeu, sim, quero mudar isso. Sugiro que você decida entre si o que é um ‘estado judeu’ primeiro. ?
Publicado em 14/03/2020 11h20
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