Cidadão israelense, pai de 2 filhos, morto na Ucrânia

O ucraniano-israelense Roman Brodsky, 40, foi morto a tiros na Ucrânia, em 28 de fevereiro de 2022. (Cortesia)

“Em nome de todos os cidadãos de Israel, quero enviar minhas condolências à esposa, filhos e família em Israel e na Ucrânia”, afirmou Bennett.

Um pai de dois filhos, de 40 anos, foi o primeiro israelense a ser morto durante os combates na Ucrânia.

Roman Brodsky estava indo para a fronteira com a Moldávia, de onde planejava retornar a Israel, quando foi morto a tiros por combatentes ucranianos, disse seu pai ao Kan News.

Não está claro, no entanto, se os atiradores eram ucranianos ou russos. Viajando em um comboio de cinco carros, ele foi pego no fogo cruzado.

Minutos depois de saber da morte do filho, o pai de Brodsky conversou com Magen David Adom sobre as dificuldades de resgatar o corpo sob fogo e a disputa sobre onde enterrá-lo, informou o Canal 12.

“Não sei se conseguirei sair daqui vivo”, disse.

“Fiquei triste ao receber a amarga notícia sobre a morte de Roman Brodsky, um cidadão israelense, na Ucrânia”, afirmou o primeiro-ministro Naftali Bennett.

“Em nome de todos os cidadãos de Israel, quero enviar minhas condolências à sua esposa, filhos e família em Israel e na Ucrânia.

“Continuamos a fazer tudo para ajudar os israelenses a voltar para casa.”

O ministro das Relações Exteriores, Yair Lapid, e o ministro da Defesa, Benny Gantz, tuitaram suas condolências.

“O Ministério das Relações Exteriores continuará ajudando a família o máximo possível durante este período difícil”, disse Lapid.

O ministro da Defesa, Benny Gantz, expressou sua “profunda tristeza pela morte do cidadão israelense na Ucrânia. Meu coração está com sua família nestes momentos difíceis.

“Estamos investindo muito esforço no resgate de israelenses e judeus que desejam deixar a Ucrânia e continuaremos operando ininterruptamente até que a missão seja concluída”, acrescentou.

A organização de resgate de emergência Hatzalah na Ucrânia está pedindo aos cidadãos israelenses que saiam o mais rápido possível, enquanto os adverte a não violar o toque de recolher militar.

A chefe de Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, disse na segunda-feira que pelo menos 102 civis foram mortos na Ucrânia desde a invasão da Rússia. Mais de 300 ficaram feridos, e o número está aumentando.

Aproximadamente 200.000 judeus estão atualmente na Ucrânia, disse o porta-voz da embaixada israelense na Ucrânia na segunda-feira.


Publicado em 01/03/2022 20h43

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