Fazendas nazistas de escravos brasileiros: fanáticos nazistas forçaram órfãos a construir uma nova pátria em pleno Brasil

Exploradores: pesquisadores nazistas em expedições às selvas brasileiras em 1935

Tijolos marcados com suásticas em um prédio em ruínas no Brasil ajudaram os historiadores a traçar uma história surpreendente de Adolf Hitler para um império nazista na América do Sul.

Eles também encontraram alguns jovens que foram mantidos como escravos por colonos alemães e apoiadores nazistas locais.

Eles eram conhecidos como “Nummernmenschen” – o número de pessoas – quando a desumanização praticada nos campos de concentração foi exportada.

Aloísio Silva, 'Number 23', with two of the bricks carved with Nazi insignias
Aloísio Silva, ‘Número 23’, com dois tijolos esculpidos com insígnias nazistas

Há muito se sabia que os nazistas em fuga se mudaram para regiões remotas da América do Sul após a guerra. Mas a história dos escravos começou anos antes.

A partir de 1933, homens e meninos, geralmente orfanatos, foram levados para vastas fazendas como a fazenda Cruzeiro Do Sul, localizada a 160 quilômetros a oeste de São Paulo.

Foi lá que o criador de porcos Jose Maciel encontrou os tijolos da suástica depois de comprar a terra. Em um dos edifícios, preservado em um triturador de metal, havia documentos e fotos mostrando gado marcado com suásticas e uma bandeira nazista.

Agora, os três últimos escravos sobreviventes voltaram para ver os tijolos feitos à mão – e apontam os túmulos rasos onde muitos de seus amigos foram enterrados depois de morrerem por negligência e maus-tratos.

Aloísio Silva, 85 anos, era o número 23. “Gado e cavalos tinham mais uma árvore genealógica do que eu”, disse ele. ‘Eu era um escravo e um garoto sem nome’.

Silva tinha nove anos quando foi retirado de um orfanato pelo rico proprietário Octio Rocha Rocha, um fanático partidário de Hitler.

“Os grandes proprietários de terras viram trabalhadores ideais em nós, meninos sem pais”, disse ele. “Nos mentiram, disseram que iríamos andar a cavalo, que o trabalho não era difícil.

‘Mas fomos obrigados a trabalhar duro e pagamos com moedas que só podiam ser gastas na fazenda. Foi só aos 16 anos que comprei meus primeiros sapatos.

Fui torturado, obrigado a ajoelhar-se em grãos duros de milho por horas a fio, espancado. Dois cães grandes guardavam nosso quartel.

Os meninos escravos estavam empregados até meados da década de 1940, quando as autoridades fecharam as portas.

Local de descanso final: nativos brasileiros em um túmulo nazista decorado com suásticas

Cerca de 2.000 colonos alemães se mudaram para o Brasil depois que oficiais da SS se colocaram como naturalistas para explorá-lo, chamando a área de “propícia à exploração”.

Cruzes marcam os túmulos nas profundezas da selva

Houve migrações semelhantes para o Paraguai, Argentina e Uruguai.

Agora, os escravos brasileiros sobreviventes estão buscando reparações do governo que permitiram sua provação.

O Sr. Silva disse: want Quero compensação, quero desculpas. Mas, acima de tudo, quero descobrir quem era minha mãe e colocar algumas flores em seu túmulo.

Tudo, de tijolos a animais, foi esculpido com o sinal nazista, por ordem do simpatizante nazista Octavio Rocha Miranda

Publicado em 11/01/2020

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