Suriname se inverte em projeto de embaixada em Jerusalém

Presidente do Suriname Chandrikapersad Santokhi, 16 de julho de 2020. (AP/Ertugrul Kilic)

“Não há orçamento para estabelecer uma embaixada do Suriname em Israel.”

O presidente do Suriname, Chandrikapersad Santokhi, disse à legislatura de seu país na quinta-feira que não há dinheiro para estabelecer uma embaixada em Jerusalém, revertendo um anúncio feito em maio.

Atualmente, o Suriname é representado em Israel por um consulado em Tel Aviv.

“Não há orçamento para estabelecer uma embaixada do Suriname em Israel”, disse Santokhi à Assembleia Nacional do país sul-americano.

Ele disse que a decisão era puramente orçamentária e não descartou a possibilidade de uma embaixada em Jerusalém em algum momento no futuro.

Durante uma visita a Israel em maio, o ministro das Relações Exteriores, Albert Ramdin, disse que o Suriname atualizaria sua presença diplomática com uma embaixada em Jerusalém.

Os únicos países que atualmente mantêm embaixadas em Jerusalém são os EUA, Guatemala, Honduras e Kosovo. A República Dominicana, Malawi e Guiné Equatorial anunciaram suas intenções de seguir o exemplo.

A maior parte do mundo não reconhece Jerusalém como a capital de Israel, mantendo embaixadas e consulados na área de Tel Aviv.

Israel e Suriname estabeleceram relações diplomáticas em 1976. Estima-se que 200-600 judeus vivam no Suriname.


Publicado em 26/06/2022 07h41

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