
De acordo com o jornal The New York Times, a Síria pode ter mais de 100 locais com armas químicas espalhados pelo país
Essa informação vem da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), que está tentando descobrir o que sobrou do programa militar do ex-presidente Bashar al-Assad, derrubado no ano passado. Esse número é muito maior do que Assad admitiu durante seu governo.
Esses locais teriam sido usados para pesquisar, fabricar e guardar armas químicas perigosas, como o gás sarin e o cloro, que Assad usou contra rebeldes e civis durante mais de dez anos de guerra civil. Desde que os rebeldes tomaram o poder, ninguém sabe ao certo se esses lugares estão seguros.
Agora, o novo governo temporário, liderado pelo grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS) e por Abu Mohammad al-Julani, precisa lidar com esse problema. O HTS é considerado um grupo terrorista pelos Estados Unidos, mas diz que não tem mais ligação com a Al-Qaeda. O governo promete destruir o que restou do programa de armas químicas e seguir as leis internacionais.

Porque isso é tão sério
Essas armas são extremamente perigosas. O sarin, por exemplo, é um gás que ataca o sistema nervoso e pode matar em minutos. Já o cloro e o gás mostarda causam queimaduras graves e enchem os pulmões de líquido. Se essas armas caírem em mãos erradas ou não forem bem guardadas, especialmente em áreas com muitas pessoas, o risco é enorme.
O que está sendo feito?
Raed al-Saleh, líder dos Capacetes Brancos (uma organização voluntária síria), disse que o antigo governo mentia para a OPAQ sobre os locais das armas. Ele está ajudando o novo governo encontrando e desativar esses lugares. Já Nidal Shikhani, do Centro de Documentação de Violações Químicas da Síria, conversou com cientistas do antigo governo que vivem na Europa e descobriu dezenas de novos esconderijos possíveis.
Ataques de Israel complicam a situação
No ano passado, Israel bombardeou alguns locais na Síria onde acreditava que havia armas químicas. Não se sabe se os ataques destruíram as armas ou se espalharam produtos químicos perigosos pelo ambiente. Especialistas temem que isso tenha dificultado a busca por provas dos crimes de Assad, como o ataque com sarin em Ghouta, em 2013, que matou muitas pessoas, incluindo crianças.
Um problema antigo
O programa de armas químicas da Síria começou nos anos 1970, com cientistas treinados em países como a Alemanha. Apesar das promessas do novo governo, os inspetores internacionais estão cautelosos, pois já ouviram promessas parecidas antes que não foram cumpridas.
O que vem pela frente?
Encontrar e proteger esses locais é essencial para a segurança e para reunir provas dos ataques químicos de Assad, que deixaram milhares de vítimas. O mundo acompanha de perto, esperando que as armas sejam destruídas e que os responsáveis sejam julgados.
Publicado em 06/04/2025 11h59
Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.
Artigo original:
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