Obama mentiu sobre matar Bin Laden, diz ‘especialista’ da ONU

Osama Bin Laden (AP/Al-Jazeera)

Não há evidências de que os EUA tenham assassinado Al-Zawahiri ou Bin Laden, afirmou recentemente o Dr. Haissam Bou-said.

Uma unidade de operações especiais dos Estados Unidos localizou e assassinou o arquiterrorista Osama bin Laden no Paquistão em 2 de maio de 2011, eliminando o líder da Al-Qaeda que supervisionou o devastador ataque de 11 de setembro ao World Trade Center em 2001.

Em 31 de julho de 2022, uma operação dos EUA no Afeganistão derrubou o sucessor de Bin Laden, Ayman Al-Zawahiri, no Afeganistão.

Apesar do fato de que a eliminação desses mentores do terror é uma questão de registro público, o “especialista” da ONU, Dr. Haissam Bou-Said, afirmou recentemente que não há provas de que os EUA mataram Bin Laden ou Al-Zawahiri.

Na realidade, a prova consiste em depoimentos de testemunhas oculares relacionados a ambos os incidentes, além da confirmação oficial do governo dos EUA sobre o destino de Bin Laden e Al-Zawahiri.

Esses indivíduos foram responsáveis pela morte de milhares de americanos inocentes, para não falar das populações locais que a Al-Qaeda brutaliza nos países onde opera.

Apesar dos amplos fatos no terreno, Bou-Said afirmou em agosto na TV Al-Alam do Irã (Irã) que não há evidências de que os EUA assassinaram Al-Zawahiri ou Bin Laden, referindo-se aos relatos de suas mortes como “um truque político,” relatou o Instituto de Pesquisa de Mídia do Oriente Médio (MEMRI).

Ele também deu a entender que o presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que Ayman al-Zawahri foi assassinado “para ganhar popularidade adicional”, imitando uma suposta estratagema semelhante do ex-presidente Barack Obama, sob cuja vigilância Bin Laden foi morto.

No início de agosto, a ONU listou Bou Said como participante da “8ª Sessão do Grupo de Eminentes Peritos Independentes sobre a Implementação da Declaração e Programa de Ação de Durban”.

A Declaração e Programa de Ação de Durban (DDPA) foi o documento oficial produzido pela Conferência de Durban das Nações Unidas, “notória por suas cenas de ódio anti-Israel e anti-semita chocantes”, que “selecionou apenas os palestinos para menção como supostos vítimas de ‘racismo’ por parte de Israel”, relatou Bnai B’rith International.


Publicado em 27/08/2022 20h32

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