As sanções incluem a transferência de US$ 39 milhões de fundos da Autoridade Palestina para vítimas israelenses do terrorismo palestino.
O Gabinete de Segurança Diplomática aprovou na sexta-feira uma série de sanções contra a Autoridade Palestina em resposta à pressão de Ramallah sobre a Corte Internacional de Justiça para dar sua opinião sobre o que chama de “ocupação” por Israel.
O pedido é “uma decisão de travar uma guerra política e legal contra o Estado de Israel”, disse o Gabinete de Segurança Diplomática em um comunicado, enfatizando que “o atual governo não ficará de braços cruzados diante desta guerra e responderá como necessário.”
As medidas incluem reter US$ 39 milhões da Autoridade Palestina e transferir os fundos para um programa de compensação para as famílias das vítimas israelenses dos ataques terroristas palestinos.
Além disso, Israel deduziria ainda mais a receita que normalmente transfere para a AP – uma quantia igual à quantia que a autoridade pagou no ano passado a famílias de terroristas palestinos presos ou mortos no conflito. O governo enfatizou repetidamente que a política – conhecida como “pagar para matar” – apenas incentiva a violência.
Autoridades palestinas também serão sancionadas, com o Gabinete de Segurança Diplomática dizendo que negará benefícios a “VIPs que lideram a guerra política e legal contra Israel”. O Ministério da Defesa disse mais tarde que estes incluem os oficiais palestinos Mahmoud Aloul, Azzam Ahmad e Rawhi Fattouh, que na semana passada se encontraram com Karim Younis, que foi libertado na semana passada após 40 anos de prisão pelo assassinato da IDF Cpl. Avraham Bromberg.
O Gabinete Diplomático de Segurança – um pequeno grupo de ministros de alto escalão que respondem diretamente ao primeiro-ministro – também disse que congelaria a construção palestina na Área C, que, de acordo com os Acordos de Oslo, está sob total controle civil e de segurança israelense.
A etapa final detalhada pelo governo envolve tomar “ações” não especificadas contra organizações na Judéia-Samaria que “promovem atividades terroristas ou qualquer atividade hostil”. Isso inclui grupos que realizam “ações políticas e legais contra Israel sob o disfarce de trabalho humanitário”, afirmou.
Publicado em 09/01/2023 09h25
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