Mulher baleada na perna por tropas da IDF morre em hospital palestino

Soldados israelenses perto do local de um suposto ataque terrorista na entrada da vila de Husan, a oeste de Belém, em 23 de junho de 2018. Foto de Aharon Krohn/Flash90.

A mulher palestina não atendeu aos tiros de advertência e aos pedidos para parar, de acordo com os militares israelenses.

Uma mulher palestina foi morta por forças israelenses perto da vila de Husan, na Judéia, no domingo, depois de não atender aos tiros de advertência e aos pedidos de parada, de acordo com relatos da mídia israelense.

Os soldados iniciaram um procedimento de prisão padrão, incluindo disparos de advertência para o ar, depois que a mulher os abordou de “maneira suspeita”, de acordo com as Forças de Defesa de Israel.

Quando ela não conseguiu parar, os soldados atiraram na parte inferior de seu corpo. Ela foi tratada pelas tropas no local antes de ser evacuada para um hospital em Beit Jala, onde morreu devido aos ferimentos, segundo o Ministério da Saúde palestino.

O incidente está sob investigação, de acordo com a IDF.

O momento em que as forças de ocupação executaram o mártir Ghada Sabateen na cidade de Husan, a oeste de Belém.

A mártir é viúva e mãe de seis filhos.


As forças de segurança israelenses foram colocadas em alerta máximo em meio a uma onda de ataques terroristas mortais, com cerca de 1.000 soldados ajudando a reforçar a Polícia de Israel e batalhões de combate adicionais sendo enviados para a Cisjordânia e a fronteira de Gaza.


Publicado em 11/04/2022 00h02

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