Gallant para Netanyahu: Um passo mais perto de uma implantação de força multinacional em Gaza

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, e o ministro da Defesa, Yoav Gallant (Foto: Ministério da Defesa)

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O Ministro da Defesa alcançou progressos no envio de forças armadas de três países árabes para a Faixa de Gaza, uma vez que o seu objetivo inicial será garantir comboios de ajuda e estabelecer um porto em Gaza

O Ministro da Defesa, Yoav Gallant, alcançou progressos significativos esta semana durante a sua visita a Washington para trazer uma força multinacional para a Faixa de Gaza composta por pessoal armado de três países árabes.

Gallant informou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o Gabinete de Guerra e o Chefe do Estado-Maior das IDF sobre o progresso e pretende continuar avançando na iniciativa.

Inicialmente, a força multinacional deverá proteger os comboios de ajuda humanitária sequestrados por terroristas famintos de Gaza e o porto estabelecido na Faixa de Gaza. Ainda não existem prazos para o plano, mas há apoio e aprovação americanos para ajudar na mudança dramática diretamente ligada ao plano “Day After” que Gallant está promovendo para o futuro de Gaza.

O progresso nas negociações entre os Estados americanos e os estados árabes – cujos nomes não foram divulgados pelo Ministério por medo de complicar o processo – está em andamento tendo como pano de fundo visitas de representantes das IDF e do Ministério da Defesa sob a orientação de Gallant a esses países, e em curso discussões com o governo americano e o CENTCOM (Comando Central dos Estados Unidos).

A ideia é que os Estados Unidos liderem a força multinacional responsável pela segurança dos comboios e pela entrega de ajuda humanitária – mesmo que não tenha forças no terreno. De acordo com o plano, isto fortalecerá elementos na área que não são afiliados ao Hamas e resolverá o problema persistente com os americanos.

O Ministério da Defesa afirmou que os americanos aceitaram a ideia, mas estão incorporando-a no avanço do plano “Day After” que Gallant apresentou há quase três meses. Após a visita de Gallant, novas discussões ocorreram em Washington, com representantes do Ministério, das IDF e do Coordenador de Atividades Governamentais nos Territórios (COGAT).

Gallant publicou o seu plano já no início de janeiro, enfatizando que “depois do Hamas, Gaza não será controlada por Israel, e Israel não controlará os civis na Faixa de Gaza. Os palestinos governarão lá, desde que não representem uma ameaça ao Estado de Gaza”. Israel e não pode agir contra ele.”


Publicado em 29/03/2024 23h00

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