O Hamas e a Jihad Islâmica dispararam mais de 100 foguetes contra o Estado judeu em menos de 24 horas.
Israel e grupos terroristas palestinos na Faixa de Gaza chegaram a um acordo de cessar-fogo na madrugada de quarta-feira, após uma grande conflagração na qual mais de 100 foguetes foram lançados contra o Estado judeu em menos de 24 horas.
O acordo, que entrou em vigor pouco antes do amanhecer, foi mediado pelo Egito, Qatar e pelas Nações Unidas.
A troca militar eclodiu na manhã de terça-feira, quando Khader Adnan, agente sênior da Jihad Islâmica Palestina, morreu na prisão após uma greve de fome de 87 dias.
A Reuters citou autoridades prisionais israelenses que disseram que Adnan, 45, “se recusou a passar por exames médicos e receber tratamento médico” e “foi encontrado inconsciente em sua cela” na Prisão Nitzan em Ramle.
Depois disso, terroristas em Gaza dispararam quatro projéteis contra Israel, que respondeu no final da tarde bombardeando alvos no enclave palestino.
Após os ataques das IDF, barragem após barragem de foguetes foram disparados de Gaza para o sul de Israel, disparando sirenes de alerta em várias comunidades pelo resto do dia e durante a noite.
Um dos foguetes atingiu um canteiro de obras em Sderot, com o estilhaço ferindo moderadamente um estrangeiro de 25 anos e ferindo levemente dois outros trabalhadores estrangeiros.
Um homem de 75 anos e uma mulher de 49 anos ficaram levemente feridos quando tropeçaram a caminho de uma área protegida. Além disso, várias pessoas foram tratadas por ansiedade.
“O sistema de segurança agirá com determinação e força contra qualquer um que tente prejudicar os cidadãos de Israel”, disse o ministro da Defesa da IDF, Yoav Gallant, após concluir uma avaliação de segurança com o chefe do Estado-Maior da IDF, tenente-general Herzi Halevi.
Em meio ao contínuo disparo de foguetes, as IDF começaram a atacar ativos terroristas em Gaza, incluindo complexos militares, locais de fabricação de armas e depósitos, um túnel de ataque subterrâneo e campos de treinamento.
Tanto o Hamas quanto a Jihad Islâmica assumiram a responsabilidade pelo lançamento de foguetes, o pior caso desde o conflito de 5 a 7 de agosto do ano passado.
Publicado em 03/05/2023 22h44
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