Liberman diz que Netanyahu evitou assassinatos seletivos de líderes do Hamas

O ministro das Finanças, Avigdor Liberman, fala durante uma reunião da facção Yisrael Beytenu no Knesset, em 10 de janeiro de 2022. (Olivier Fitoussi/Flash90)

O ministro das Finanças também observa que o ex-primeiro-ministro foi quem libertou Yahya Sinwar no acordo de Shalit; Netanyahu tuítes: ‘Sob Bennett, o Hamas sente fraqueza e cresce em ousadia’

O ministro das Finanças, Avigdor Liberman, chefe do partido Yisrael Beytenu, disse no sábado que o ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu rejeitou propostas para assassinar líderes do Hamas durante seu período como primeiro-ministro.

Falando ao Canal 12, Liberman observou que Netanyahu foi quem aprovou a libertação do atual líder do grupo terrorista em Gaza, Yahya Sinwar, como parte do acordo de troca de prisioneiros de Gilad Shalit em 2011.

Netanyahu “foi quem impediu qualquer tentativa de matar os chefes do Hamas”, disse o ministro que já serviu como ministro da Defesa sob Netanyhu.

Sinwar passou décadas em uma prisão israelense depois de ser condenado em 1989 por conduzir o sequestro e execução de dois soldados israelenses. Ele era conhecido por seus interrogadores israelenses como “o Açougueiro de Khan Younis” devido à sua execução entusiástica de palestinos que supostamente colaboraram com Israel.

Em resposta, a conta do Twitter de Netanyahu escreveu que ele havia instruído sobre o assassinato do principal líder do Hamas, Ahmaed Jabari, em 2012, e ordenou que a Operação Guardião dos Muros fosse estendida em um esforço para matar Sinwar e Mohammed Deif, chefe da ala militar do Hamas.


Publicado em 08/05/2022 18h52

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