Quase todos pararam o que estavam fazendo às 10h, inclusive os motoristas, que pararam seus carros no meio da via, ficaram ao lado de seus veículos e se juntaram em reflexão.
Exatamente às 10 horas da manhã do Dia da Memória do Holocausto, o país de Israel parou para observar a memória dos seis milhões de judeus assassinados pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
Não importa onde as pessoas estejam, onde estejam dirigindo ou o que estejam fazendo, todos se unem em um momento de silêncio.
Quase todos pararam o que estavam fazendo, inclusive os motoristas, que pararam os carros no meio da via, pararam ao lado dos veículos e se juntaram ao reflexo.
Naquele exato momento, e pelos dois minutos seguintes, uma sirene de ataque aéreo soou em todo o país, com quase todos os israelenses observando os dois minutos de solene reflexão.
Em Tel Aviv, a próspera metrópole israelense onde a agitação nunca para, as pessoas ficam paradas na praia, nas ruas, em prédios altos de escritórios e até mesmo em seus trajetos de ônibus.
A sirene ouvida em todo o país marca o início das principais cerimônias diurnas do Dia da Lembrança do Holocausto, também conhecido como Yom HaShoah, que começou na noite anterior com o evento oficial de abertura no museu do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém.
Cerimônias em todo o país, inclusive em escolas, instituições públicas, bases do exército e negócios ocorrerão ao longo do dia.
Uma hora depois da sirene, às 11h, horário local, a cerimônia “Para cada pessoa há um nome” no Knesset começa com os legisladores lendo os nomes das vítimas do Holocausto.
O Dia da Memória do Holocausto é o início de uma semana com três feriados israelenses, progredindo de comemoração em celebração: Yom HaShoah, Yom HaZikaron, um dia em memória dos soldados mortos nas guerras de Israel, e Yom Ha’atzmaut, o Dia da Independência de Israel.
Publicado em 19/04/2023 00h16
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