Os atacantes usaram fuzis M-16 recebidos de um grupo terrorista, de acordo com uma investigação preliminar.
As Forças de Defesa de Israel identificaram na segunda-feira Maher al-Sayeed, 50, como o terceiro suspeito do ataque de domingo a um ônibus de passageiros no Vale do Jordão que feriu sete israelenses, segundo a Ynet.
Al-Sayeed, que continua foragido, é um agricultor de um vilarejo localizado na área onde ocorreu o ataque, segundo o relatório. Ele foi preso há três semanas por desviar água ilegalmente para sua terra.
O carro usado no ataque tinha placas israelenses e estava registrado em nome da esposa de al-Sayeed, que tem uma identidade israelense, informou a Ynet.
O relatório nomeou os outros dois terroristas, que foram detidos logo após o ataque, como parentes Walid e Mohammad Turkman de Jenin.
Uma investigação preliminar concluiu que os atacantes estavam armados com fuzis M-16, que receberam, juntamente com financiamento, de um grupo terrorista palestino.
Enquanto isso, o Canal 12 na segunda-feira informou que o motorista do ônibus foi baleado e caiu no chão, e que um oficial da IDF, que também havia sido ferido, tomou seu lugar e usou o freio de mão para parar o ônibus.
Durante o tiroteio, outro soldado ferido conseguiu atingir o carro dos assaltantes, fazendo-o pegar fogo e impedindo-os de usá-lo para fugir.
Os soldados no ônibus eram membros da Brigada Kfir, uma unidade de infantaria estacionada na Judéia e Samaria e encarregada de combater o terrorismo palestino.
Nenhum dos soldados sofreu ferimentos com risco de vida, e a condição de todos os feridos estaria melhorando na segunda-feira.
Publicado em 07/09/2022 01h38
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