Drones e gangues de rua: como o Hamas planejou atacar civis israelenses em todo o mundo

Diagrama da situação do aparato do Hamas na operação do terrorismo no exterior.

(crédito da foto: ESCRITÓRIO DO PRIMEIRO MINISTRO)


#Hamas 

A gangue de rua dinamarquesa LTF é acusada de trabalhar para o Hamas na Europa, incluindo, entre outros, a Dinamarca, a Alemanha e a Suécia, acreditando-se agora que alguns membros operem a partir do Líbano.

As organizações de inteligência israelenses têm trabalhado em colaboração com os seus homólogos europeus para combater o Hamas na Europa, anunciaram através do Gabinete do Primeiro-Ministro no sábado à noite.

O Hamas tem trabalhado com elementos criminosos para adquirir drones para ataques planeados em toda a Europa e no Oriente Médio, conforme ordenado pela liderança sênior do Hamas.

Em Dezembro, os serviços de segurança e a polícia da Dinamarca e da Alemanha anunciaram a detenção de uma extensa rede de agentes do Hamas na Europa. Os detidos foram desde então instaurados processos judiciais contra eles.

Outras prisões ocorreram no início desta semana na Dinamarca, Alemanha e Holanda.

Mais informações sobre as detenções na Europa são restritas devido aos processos judiciais em curso nos respectivos países.

O líder do Hamas, Saleh Arouri, fala durante uma cerimônia de assinatura do acordo de reconciliação no Cairo, Egito, em 12 de outubro de 2017. (crédito: Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

Terroristas e gangues de rua europeias

O assassinato de Saleh Arouri no início deste mês está ligado às detenções, alegando-se que ele estava envolvido no ordenamento de operações em toda a Europa e no Oriente Médio. Os outros dois homens mortos no ataque que matou Arouri foram Samir Fandi e Azzam Akre, ambos comandantes seniores do Hamas.

Akre comandou Khalil al-Kharaz, o ex-vice-comandante das forças do Hamas no Líbano, até seu assassinato em novembro.

Kharaz era responsável pelas células do Hamas que operavam na Europa, as mesmas detidas pelos serviços de segurança europeus, que estiveram envolvidas na compra de drones para ataques planeados.

Alega-se que Kharaz esteve envolvido na construção de relações com uma gangue de rua dinamarquesa chamada “LTF – Loyal To Familia”, que foi banida pela Dinamarca em 2021.

A LTF está encarregada de trabalhar em nome do Hamas na Europa, incluindo, entre outros, a Dinamarca, a Alemanha e a Suécia, acreditando-se agora que alguns membros operam a partir do Líbano.

A utilização de gangues criminosas locais como fachada para atividades terroristas é um elemento comum da inteligência iraniana e das operações terroristas, frequentemente utilizado para manter um espaço de negação de envolvimento.

A integração de recursos interorganizacionais em Israel e em todo o mundo levou a uma imagem abrangente e aprofundada do desenvolvimento da atividade terrorista do Hamas, incluindo detalhes sobre as ações do Hamas e os alvos dos ataques.

A inteligência também revelou quem estava envolvido na implementação de atividades terroristas, desde os comandantes do Hamas no Líbano até ao último membro da sua infra-estrutura operacional.

Uma informação descoberta foi sobre a intenção de atacar a embaixada de Israel na Suécia, o que exigiu a compra de drones e o uso de organizações criminosas próximas ao Hamas na Europa.

Uma foto recente de terroristas do Hamas (crédito: ESCRITÓRIO DO PRIMEIRO MINISTRO)

“O Hamas inspira-se nas atividades terroristas do regime iraniano e, tal como ele, pretende atingir alvos israelenses, judeus e ocidentais a qualquer custo”, afirmou o PMO num comunicado de imprensa.

“A Mossad, o Shin Bet e as IDF, em parceria com órgãos internacionais de segurança e de aplicação da lei, continuarão trabalhando para frustrar as intenções terroristas do Hamas e de todas as organizações terroristas, para chegar a um acordo com eles em qualquer parte do mundo para a segurança do Estado de Israel e do povo judeu.”


Publicado em 13/01/2024 23h20

Artigo original: