Duas delegações egípcias estão se dirigindo à Faixa de Gaza para evitar uma escalada.
141 dias após o início da greve de fome do agente da Jihad Islâmica Hisham Abu Hawash que está sob custódia israelense, a Jihad Islâmica havia ameaçado que “sua morte levaria a atentados em Tel Aviv”.
O oficial da Jihad Islâmica responsável pela pasta dos prisioneiros disse na terça-feira que o secretário-geral Ziad Nachale enfatizou que, se Abu Hawash morrer, “Tel Aviv será bombardeada em resposta.”
Fontes relatam que figuras militares e políticas do Hamas e da Jihad Islâmica na Faixa de Gaza se reuniram na segunda-feira para discutir a resposta contra Israel no caso de Abu Abu Hawash, e outras fontes na Faixa de Gaza afirmam que negociações mediadas pelo Egito estão em andamento com Israel para garantir a libertação de Abu Hawash.
A Al-Arabiya informou a este respeito que duas delegações egípcias estão se dirigindo à Faixa de Gaza para evitar uma escalada.
Contatos têm ocorrido nos últimos dias entre Israel e a Autoridade Palestina, que teme que a morte de Abu Hawash provoque uma onda de violência em seus territórios.
A Fatah convocou um dia de mobilização geral na quarta-feira em todas as áreas da Autoridade Palestina, enquanto as Forças Nacionais Islâmicas convocaram um dia de fúria e uma greve geral.
Abu Hawash, que foi preso pela última vez no final de outubro, é um agente da Jihad Islâmica e está detido em Israel por um total de oito anos, dos quais 52 meses em detenção administrativa.
Publicado em 05/01/2022 09h18
Artigo original: