Força Quds do Irã e não o Hezbollah estão por trás do complô que visa israelenses nas américas

Força Quds de elite do Corpo dos Guardas Revolucionários Iranianos opera fora do Irã | Foto do arquivo: AP

Fontes familiarizadas com os planos de alvejar israelenses e americanos na Colômbia dizem que “padrão consistente de comportamento” inclui cooperação entre organizações criminosas locais e terroristas internacionais.

O Irã e sua Força Quds de elite parecem estar por trás de uma recente tentativa de assassinato de um israelense na Colômbia, apesar dos relatos originais de que o incidente foi planejado pelo Hezbollah, soube Israel Hayom.

Fontes familiarizadas com o assunto insistem que há um padrão consistente de comportamento que gira em torno da cooperação entre organizações criminosas locais e entidades terroristas internacionais – à frente da qual está a Força Quds do Corpo de Guardas Revolucionários Iranianos.

O incidente na Colômbia é o mais recente de uma longa série de tentativas de assassinato de empresários israelenses na África em retaliação pelo assassinato do cientista nuclear iraniano Mohsen Fakhrizadeh em novembro passado.

As fontes também disseram que a tentativa de homicídio constitui uma violação da soberania, e enfatizaram que era o Irã quem estava enviando células de assassinos treinados para assassinar israelenses no exterior.

“Dois meses atrás, tivemos que lidar com uma situação em que montamos uma operação para capturar e expulsar dois criminosos mandatados pelo Hezbollah que pretendiam cometer um ato criminoso na Colômbia”, disse Molano, em entrevista ao meio de notícias local O tempo. Segundo a reportagem, a trama incluía uma célula que vinha acompanhando diversos estrangeiros na Colômbia, tanto americanos como israelenses.

A Colômbia acusa a vizinha Venezuela de oferecer refúgio a terroristas, que operam dentro de suas fronteiras, conforme relatado por Israel Hayom em outubro.


Publicado em 17/11/2021 10h25

Artigo original:

Artigo relacionado: