Guardas do Irã dizem que não abandonarão vingar a morte de Soleimani para encerrar as sanções

Iranianos levantam bandeiras nacionais durante uma cerimônia na capital Teerã, em 3 de janeiro de 2022, comemorando o segundo aniversário do assassinato no Iraque do principal comandante iraniano Qassem Soleimani (retrato) e do comandante iraquiano Abu Mahdi al-Muhandis em um ataque dos EUA. (Atta Kenare/AFP)

Comandante diz que os inimigos de Teerã ‘nos pediram várias vezes’ para desistir de vingar o general morto, ‘mas isso é uma fantasia’

A Guarda Revolucionária do Irã diz que não interromperá os esforços para vingar um general de alto escalão morto em um ataque dos EUA como condição para encerrar algumas sanções.

O general Qassem Soleimani, que chefiava a Força Quds, o braço de operações estrangeiras da Guarda Revolucionária, foi morto em um ataque de drone dos EUA na capital do Iraque, Bagdá, em janeiro de 2020.

?Os inimigos nos pediram várias vezes para desistirmos de vingar o sangue de Qassem Soleimani, pelo levantamento de algumas sanções, mas isso é uma fantasia?, disse o comandante da marinha da Guarda, o contra-almirante Alireza Tangsiri, citado pelo site Sepah News da Guarda. Os Guardas são o braço ideológico das forças armadas do Irã.


Publicado em 22/04/2022 10h08

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