IDF adverte que o Irã pode ter urânio suficiente para armas nucleares na primavera


A Diretoria de Inteligência Militar da IDF emitiu sua avaliação anual para 2020 na terça-feira, alertando que o Irã pode ter urânio enriquecido suficiente para uma bomba nuclear nesta primavera.

De acordo com o site de notícias israelense Mako, um relatório da IDF divulgado terça-feira afirmou que o assassinato dos EUA do comandante da Força Quds iraniana Qassem Soleimani no início deste mês teria um efeito dissuasor sobre o Irã, embora a situação ainda exija monitoramento rigoroso.

Apesar da morte de Soleimani, no entanto, sem intervenção, o Irã poderia conseguir enriquecer urânio suficiente para uma arma nuclear na primavera, segundo o relatório. Mas levará mais dois anos para ser armado o suficiente para ser colocado em uma ogiva, observou o relatório.

O relatório, no entanto, teorizou que o Irã não queria realmente construir uma arma nuclear, mas obter melhores “cartões” para negociações com potências mundiais, dentro da estrutura de seu objetivo principal – espalhar a “Revolução Islâmica”.

Em relação aos outros desafios estratégicos de Israel, a avaliação considerou que, na frente norte, a Síria continuaria sendo uma força desestabilizadora e potencialmente explosiva. A Turquia aumentaria seu envolvimento na arena norte e a Rússia consolidaria seu poder lá.

A avaliação afirmou que o regime de Assad, no poder, decidirá este ano sobre como lidar com a presença e influência contínuas de seu aliado Irã na Síria. Israel prometeu impedir que o Irã se entrincheirasse na Síria e tomou uma ação militar contra as tentativas do regime de Teerã.

Na frente palestina, a inteligência da IDF acredita que, embora o nível de terrorismo provavelmente permaneça baixo, a campanha política contra Israel será intensificada, e a luta por quem finalmente sucederá o ex-presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbas se intensificará.

Na Faixa de Gaza, o grupo terrorista Hamas manterá a calma enquanto tenta aumentar seu poder, previu o relatório.

Em uma visão mais ampla, a avaliação previa que os EUA continuassem se distanciando lentamente do Oriente Médio, enquanto a Rússia se posicionou para preencher o vazio.


Publicado em 14/01/2020

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