Oficial iraniano eliminado liderou ataques terroristas contra israelenses na Índia e Tailândia

Membros de uma força especial do IRGC participam de um comício que marca o Dia anual de Quds, ou Dia de Jerusalém, na última sexta-feira do mês sagrado do Ramadã em Teerã, Irã, 29 de abril de 2022

(Crédito da foto: VIA REUTERS)


O membro assassinado do IRGC, Hassan Sayad Khodayari, foi supostamente responsável pela série de atentados fracassados contra autoridades israelenses ao longo de 2012.

O coronel Hassan Sayad Khodayari, da Força Quds da Guarda Revolucionária Islâmica, que assassinou em Teerã no domingo, estava ligado a várias tentativas de assassinato de alto nível contra diplomatas e figuras israelenses em todo o mundo, informou a agência de notícias patrocinada pela Arábia Saudita, Iran International, na segunda-feira.

Khodayari foi relatado como responsável pelo planejamento e execução de ataques a cidadãos israelenses na Europa, África e principalmente no leste da Ásia, afirmou o relatório citando fontes de segurança europeias.

Ele também foi encarregado de recrutar civis em vários países para cometer os ataques contra israelenses.

O terrorista iraniano assassinado teria sido responsável pelos atentados de 2012 em Bangkok, nos quais cinco pessoas ficaram feridas em uma tentativa fracassada do IRGC de matar diplomatas israelenses na Tailândia.

As autoridades tailandesas confirmaram na época que o Irã está por trás dos atentados à capital tailandesa.

Agentes prisionais tailandeses escoltam o iraniano Saeid Moradi, 29, (em cadeira de rodas) e Mohammad Khazaei, 43, ao deixarem o Tribunal Penal Sul de Bangkok 22 de agosto de 2013 (crédito: REUTERS)

De acordo com a Iran International, com sede em Londres, Khodayari também liderou uma série de atentados fracassados em 2012, que ocorreram um dia antes dos atentados de Bangkok. Ele estava no comando de uma operação contra Tal Yehoshua-Koren, esposa de um diplomata israelense baseado em Nova Délhi, na Índia.

Como parte da operação, uma bomba adesiva foi anexada a Yehoshua-Koren enquanto ela buscava seus filhos na escola. Ela sofreu ferimentos moderados, enquanto seu motorista e dois civis ficaram levemente feridos.

Mais tarde naquele ano, uma bomba foi encontrada presa a um carro estacionado perto da embaixada israelense na capital georgiana de Tbilisi. A bomba foi desativada depois que um motorista georgiano da embaixada descobriu a bomba e chamou a polícia local.


Publicado em 24/05/2022 12h04

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