Autoridades israelenses reconhecem ao The New York Times que Israel realizou os ataques ao consulado iraniano em Damasco.
Autoridades diplomáticas e de defesa israelenses não comentaram os ataques aéreos perto do consulado iraniano em Damasco na segunda-feira, nos quais foi morto um alto funcionário da Guarda Revolucionária Iraniana, Mohammad Reza Zahedi, mas quatro autoridades israelenses reconheceram ao The New York Times que Israel havia realizado o ataque.
Segundo o relatório, os ataques tiveram como alvo uma reunião secreta em que funcionários dos serviços secretos iranianos e terroristas árabes palestinos se reuniram para discutir a guerra em Gaza.
Entre eles estavam líderes da Jihad Islâmica.
As agências de notícias estatais sírias e iranianas informaram que pelo menos sete pessoas foram mortas nos ataques, incluindo Zahedi.
O embaixador do Irã na Síria, Hossein Akbari, disse num comunicado que o edifício do consulado foi atacado por dois caças F-35.
Ele acrescentou que entre os mortos estavam vários conselheiros militares iranianos destacados para a Síria.
O Ministério da Defesa da Síria disse que os ataques aconteceram por volta das 17h, horário local.
Nasser Kanaani, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, disse que o Irã ainda estava investigando a extensão do ataque, mas ameaçou consequências para Israel e que o Irã “decidirá como responder e punir o agressor”.
Uma fonte dos EUA afirmou que Israel informou os EUA do ataque poucos minutos antes de entrar em ação.
Publicado em 02/04/2024 00h31
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