Hagari se dirige a Israel: ”O Hezbollah nos leva à beira da escalada”

O PORTA-Voz das IDF, contra-almirante Daniel Hagari, está em um túnel terrorista do Hamas no norte da Faixa de Gaza, no início deste mês. Deve haver um processo que resulte na ausência de túneis terroristas, na ausência de líderes terroristas, na ausência de lavagem cerebral anti-Israel nas escolas, na ausência de treino terrorista e na ausência de armas, afirma o escritor. (crédito da foto: AMIR COHEN/REUTERS)

#Hezbollah 

O Hezbollah, apoiado pelo Irã, lançou na semana passada as maiores salvas de foguetes e drones até agora nos oito meses em que tem trocado tiros com os militares israelenses, em paralelo com a guerra em Gaza.

A intensificação do fogo transfronteiriço do movimento Hezbollah do Líbano contra Israel pode desencadear uma grave escalada, disseram os militares israelenses no domingo.

“A crescente agressão do Hezbollah está a levar-nos à beira do que poderia ser uma escalada mais ampla, que poderia ter consequências devastadoras para o Líbano e toda a região”, disse o porta-voz militar israelense, contra-almirante Daniel Hagari, numa declaração vídeo em inglês.

As IDF esclareceram posteriormente: “Isto não é uma ameaça, mas uma mensagem para a comunidade internacional”, relatou Maariv.

Em seu anúncio, Hagari disse que o Hezbollah lançou mais de 5.000 foguetes, mísseis antitanque e UAVs explosivos contra Israel desde 7 de outubro.

“O Hezbollah está comprometendo o futuro do Líbano – para que possa ser um escudo para o Hamas.

Um escudo para o Terroristas do Hamas que assassinaram idosos, violaram mulheres, queimaram crianças e raptaram judeus, muçulmanos e cristãos – durante o seu massacre em 7 de outubro”, continuou Hagari.

Hagari disse então que, como resultado do Hezbollah não cumprir a Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, as IDF tomarão as “medidas necessárias” para proteger os civis de Israel.

O Hezbollah iraniano disparou mais de 5.000 mísseis, foguetes e drones explosivos contra famílias israelenses desde que o Hamas, apoiado pelo Irã, lançou uma guerra atacando e massacrando israelenses em 7 de Outubro.

As IDF advertem: “A crescente agressão do Hezbollah está a levar-nos à beira do que poderá ser uma escalada mais ampla – que poderá ter consequências devastadoras para o Líbano e toda a região… Israel tem o dever de defender o povo de Israel. Cumpriremos esse dever – a todo custo.”

“Os representantes terroristas do Irã continuam a arrastar a região para a destruição… O 7 de Outubro não pode acontecer novamente – em qualquer uma das fronteiras de Israel.”


Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU

A Resolução 1701 da ONU apelou a uma zona livre de pessoal armado além do exército do Líbano.

Foi instituído no final da Segunda Guerra do Líbano em 2006, quando foi alcançado um cessar-fogo entre as diferentes partes.

“[O Conselho de Segurança] apela a Israel e ao Líbano para que apoiem um cessar-fogo permanente e uma solução a longo prazo baseada nos seguintes princípios e elementos:”o estabelecimento entre a Linha Azul e o rio Litani de uma área livre de qualquer pessoal armado, ativos e armas que não sejam do governo do Líbano”, afirmou a resolução.

O Hezbollah, apoiado pelo Irã, lançou na semana passada as maiores salvas de foguetes e drones até agora nos oito meses em que tem trocado tiros com os militares israelenses, em paralelo com a guerra em Gaza.

Os EUA e a França estão trabalhando numa solução negociada para as hostilidades ao longo da fronteira sul do Líbano.

O Hezbollah afirma que não irá parar o fogo a menos que a ofensiva militar de Israel em Gaza pare.

Israel tem o dever de defender o povo de Israel.

Cumpriremos esse dever – a todo custo”, concluiu Hagari.


Publicado em 17/06/2024 10h43

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