Mulher libanesa recebe 3 anos de trabalhos forçados por ´colaborar com Israel´

Ativista libanês Kinda El-Khatib. (Twitter)

Kinda El-Khatib foi ativa nas redes sociais, onde criticou duramente o grupo terrorista Hezbollah e o presidente do Líbano, Michel Aoun.

Um tribunal militar no Líbano na segunda-feira condenou um ativista político a três anos de trabalhos forçados por colaborar com Israel, informou a agência de notícias estatal libanesa.

A Agência Nacional de Notícias disse que Kinda El-Khatib foi condenado por supostamente visitar Israel, contatar agentes israelenses e fornecer-lhes informações de segurança.

Líbano e Israel estão em estado de guerra e cada um proíbe seus cidadãos de visitar o outro país.

El-Khatib foi detida em junho com seu irmão, que mais tarde foi libertado.

De acordo com relatos da mídia local, ela visitou Israel atravessando a fronteira da Jordânia.

El-Khatib era ativa nas redes sociais, onde criticou duramente o grupo terrorista libanês Hezbollah e seu forte aliado, o presidente Michel Aoun.

Israel e o Hezbollah, financiado pelo Irã e por uma operação internacional de narcóticos e lavagem de dinheiro, travaram uma guerra de um mês em 2006.

O Hezbollah continua a violar os termos em que o conflito foi resolvido.


Publicado em 15/12/2020 10h09

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