Por que o líder israelense fez visita surpresa ao vizinho árabe

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o rei da Jordânia, Abdullah II. (Foto AP/Susan Walsh)

O gabinete do primeiro-ministro disse que os líderes “discutiram questões regionais, especialmente estratégia, segurança e cooperação econômica”.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez uma visita surpresa à Jordânia, onde se encontrou em Amã com o rei Abdullah. Foi a primeira viagem internacional de Netanyahu desde que se tornou primeiro-ministro em dezembro.

O gabinete do primeiro-ministro disse que os líderes “discutiram questões regionais, especialmente estratégia, segurança e cooperação econômica”.

Uma declaração da Jordânia disse que o rei “enfatizou a necessidade de respeitar o status quo histórico e legal” no Monte do Templo de Jerusalém.

Em 17 de janeiro, o embaixador da Jordânia em Israel, Ghassan Majali, foi detido pela polícia quando foi visitar o Monte do Templo. A visita não foi coordenada com as autoridades israelenses. Quando o oficial foi consultar seu comandante, Majali saiu em protesto. O embaixador voltou ao local no final do dia sem incidentes.

O Monte do Templo, onde o Primeiro e o Segundo Templos foram construídos, é o local mais sagrado do judaísmo. O status quo que o governa remonta a 1967, quando Israel libertou a Cidade Velha de Jerusalém da Jordânia durante a Guerra dos Seis Dias. O local sagrado é administrado pelo Waqf islâmico, uma tutela supervisionada pela Jordânia, enquanto Israel mantém a soberania e a segurança.


Publicado em 28/01/2023 10h17

Artigo original: