A Europa boicotou a histórica cúpula de paz árabe-israelense na Casa Branca?

Ativistas europeus anti-Israel. (Shutterstock)

Por que a Hungria é o único país da UE a enviar um diplomata à histórica cerimônia na Casa Branca, na qual Israel assinou o tratado de paz com dois novos aliados árabes?

Na terça-feira, Israel assinou um acordo de paz histórico com dois Estados do Golfo de maioria muçulmana, os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “convidou pessoalmente o ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, para estar presente na cerimônia”, relatou o JNS.

E acabou que Szijjarto é o único diplomata da União Europeia (UE) que compareceu à assinatura na cerimônia na Casa Branca, que contou com a presença de cerca de 1.000 dignitários e diplomatas.

Enquanto a UE emitia uma declaração apoiando os acordos de paz entre Israel e seus vizinhos árabes, a declaração da UE se concentrava em “uma solução negociada e viável de dois Estados construída sobre os parâmetros acordados internacionalmente”, uma referência clara às demandas palestinas.

A razão para a falta de diplomatas da UE na assinatura na terça-feira permanece obscura, no entanto, muitos estados membros permaneceram hostis ao governo Trump e, em sua maioria, apóiam os palestinos em seu conflito com Israel.

Os palestinos, por sua vez, condenaram em termos inequívocos os acordos de paz entre Israel e seus vizinhos árabes.

De acordo com a Autoridade Palestina, a “normalização” das relações com o Estado judeu é uma “traição” de sua causa e representa uma “faca em suas costas”.

Até recentemente, os palestinos tinham conseguido pressionar a maioria do mundo árabe a boicotar Israel.


Publicado em 17/09/2020 18h14

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