Rishi Sunak, que é pró-Israel, no entanto, cede à pressão e renega o compromisso de transferir a embaixada britânica para Jerusalém.
O novo primeiro-ministro da Grã-Bretanha renegou um compromisso assumido por sua antecessora, Liz Truss, de transferir a embaixada do país em Israel de Tel Aviv para Jerusalém, informou o UK Jewish News.
“Foi analisado”, afirmou o porta-voz de Sunak na quinta-feira. “Não há planos para transferir a embaixada britânica.”
Sunak aparentemente está cedendo à pressão. Ele teria sido avisado de que “todo o sistema governamental” estaria em alvoroço se ele cumprisse a promessa de mudar a embaixada, feita por sua antecessora Liz Truss durante seus meros 44 dias no cargo.
“O primeiro-ministro não teve dúvidas da força da oposição que enfrentaria se continuasse a prosseguir com a proposta da embaixada”, disse uma fonte ao Jewish News.
Truss, que se apresentava como uma “enorme sionista”, disse ao primeiro-ministro israelense Yair Lapid, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, em setembro, que estava analisando uma mudança da embaixada.
Sunak, um ex-gerente de fundos de hedge de 42 anos de ascendência indiana, tem boas relações com a comunidade judaica da Grã-Bretanha e manifestou apoio a Israel em várias ocasiões.
Durante sua campanha para assumir a liderança do Partido Conservador, Sunak disse aos Amigos Conservadores de Israel que Jerusalém é “indiscutivelmente a capital histórica”. Ele apoiou as opiniões de Truss sobre a mudança da embaixada da Grã-Bretanha de Tel Aviv para Jerusalém, dizendo que havia um “argumento forte” para a mudança.
“Claramente, há um argumento muito forte para que seja reconhecido? então é algo que eu gostaria de fazer.”
Publicado em 06/11/2022 19h23
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