Israel à ONU: líder iraniano deve ser banido por negação do Holocausto

Presidente iraniano Ebrahim Raisi (E). (Foto AP/Vahid Salemi)

O enviado israelense à ONU comentou: “[É] chocante ouvir as observações do presidente iraniano Raisi questionando se o Holocausto aconteceu”.

O embaixador de Israel nas Nações Unidas (ONU) Gilad Erdan pediu ao organismo internacional que negue ao presidente iraniano Ebrahim Raisi o direito de discursar na assembleia depois de questionar a verdade histórica do Holocausto.

O correspondente do 60 Minutes Lesley Stahl perguntou a Raisi durante uma entrevista no domingo se ele acreditava que “o Holocausto aconteceu ‘Que 6 milhões de judeus foram massacrados'”

“Olha – Os eventos históricos devem ser investigados por pesquisadores e historiadores. Há alguns sinais de que isso aconteceu. Se assim for, eles devem permitir que seja investigado e pesquisado”, respondeu ele.

Stahl o desafiou: “Então você não tem certeza, estou entendendo que você não tem certeza. E quanto ao direito de Israel existir”

Raisi disse que “o povo da Palestina é a realidade. Este é o direito do povo da Palestina que foi forçado a deixar suas casas e sua pátria. Os americanos estão apoiando esse falso regime lá para criar raízes e se estabelecer lá.”

Erdan afirmou em resposta que é “chocante ouvir as observações do presidente iraniano Raisi questionando se o Holocausto aconteceu”, escreveu ele, pedindo ao secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, que NEGUE QUE NEGUE um cenário mundial para espalhar o antissemitismo e o ódio.

Raisi e outros líderes de todo o mundo devem discursar na Assembleia Geral no final desta semana.

“A ONU atingirá um novo patamar se der uma plataforma ao Açougueiro de Teerã”, alertou Erdan.

Raisi é apelidado de “o Açougueiro de Teerã” por seu papel direto nas execuções extrajudiciais de mais de 30.000 pessoas durante a revolução islâmica no Irã. Ele é designado pelo Tesouro dos EUA para esses crimes.


Publicado em 20/09/2022 15h53

Artigo original: