ONU tentou abafar relatório sobre estupros em massa cometidos pelo Hamas em 7 de outubro

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, fala sobre suas prioridades para 2024 durante uma coletiva de imprensa na sede da ONU em 8 de fevereiro de 2024, em Nova York. (Foto de ANGELA WEISS/AFP)

#UNRWA 

O ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, diz que chamou de volta o embaixador do país na ONU para consulta sobre supostas tentativas da ONU de manter em segredo um relatório sobre a violência sexual perpetrada pelo Hamas durante o ataque de 7 de outubro às comunidades do sul.

“Ordenei ao nosso embaixador na ONU, Gilad Erdan, que regressasse a Israel para consultas imediatas sobre a tentativa de silenciar o sério relatório da ONU sobre as violações em massa cometidas pelo Hamas e pelos seus ajudantes em 7 de outubro”, disse Katz num comunicado.

“Apesar da autoridade que lhe foi concedida, o secretário-geral da ONU não ordenou a convocação do Conselho de Segurança à luz das conclusões, a fim de declarar o Hamas uma organização terrorista e impor sanções aos seus apoiantes”, acrescenta Katz.

Numa publicação no X, antigo Twitter, Katz também apela ao secretário-geral da ONU, António Guterres, para que reconheça o Hamas como um grupo terrorista.

O último relatório da ONU detalha nitidamente as atrocidades cometidas pelo Hamas no dia 7 de Outubro, incluindo assassínios em massa, violações e crimes sexuais sistemáticos. No entanto, silêncio do presidente. É hora de agir, @antonioguterres. O Hamas deve ser reconhecido globalmente como uma entidade terrorista, e as nações que o apoiam devem ser rotuladas como patrocinadoras do terrorismo. A remoção da @UNRWA de Gaza é imperativa e a libertação imediata dos reféns deve ser priorizada.


Publicado em 04/03/2024 22h39

Artigo original: