Israel em julgamento: segundo dia da acusação de genocídio da África do Sul na CIJ

AS PESSOAS OUVEM os procedimentos dentro da CIJ ontem, em Haia. (crédito: THILO SCHMUELGEN/REUTERS)

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A África do Sul apresentou os seus argumentos ao tribunal numa audiência de três horas na quinta-feira em Haia, na Holanda.

AO VIVO: Tribunal Mundial ouve a resposta de Israel no caso de genocídio em Gaza

O Estado de Israel deverá apresentar os seus argumentos na sexta-feira de manhã em resposta à acusação de genocídio da África do Sul no Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) em Haia, Holanda.

A África do Sul apresentou os seus argumentos numa audiência de três horas na quinta-feira.

A África do Sul pressionou o TIJ para exigir um cessar-fogo completo em Gaza e para declarar Israel culpado de genocídio durante a abertura de uma audiência controversa e histórica de dois dias em Haia.

“Nenhum ataque, por mais grave que seja, pode justificar violações da convenção [do genocídio], seja por uma questão de lei ou de moralidade”, disse o ministro da Justiça da África do Sul, Roland Lamola, ao tribunal, ao argumentar que Israel planeava eliminar todos os palestinos na Faixa de Gaza governada pelo Hamas.

O Ministro da Justiça da África do Sul, Ronald Lamola, fala aos meios de comunicação no Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) em Haia, Holanda, 11 de janeiro de 2024

(crédito da foto: REUTERS/THILO SCHMUELGEN)


Tribunal de Haia se prepara para ouvir a defesa de Israel

Israel está preparando-se para apresentar uma defesa contra as alegações da África do Sul de que as mortes palestinas na guerra de Gaza faziam parte de um plano de Israel para eliminar o povo palestino.

A equipe israelense, que inclui o antigo presidente do Supremo Tribunal, Aharon Barak, deverá explicar como a sua campanha militar contra o Hamas em Gaza foi um ato de autodefesa para derrotar um inimigo que procurava destruir o seu país e o seu povo.


Publicado em 12/01/2024 10h39

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