Tribunais franceses prendem muçulmano e supremacista branco em incidentes anti-semitas separados


Em dois processos judiciais separados na França, um muçulmano e um supremacista branco foram condenados à prisão por comportamento anti-semita.

(JTA) – O muçulmano, um jovem de 21 anos identificado apenas como Maomé, foi condenado a um ano de prisão por participar de um assalto à mão armada em 2 de setembro, no subúrbio de Paris, contra um jovem usando um pingente com a estrela de Davi.

A vítima, identificada apenas como Younnes, é um árabe convertido ao judaísmo, informou o Le Parisien na segunda-feira sobre o incidente em Aubervillier. Durante o roubo, que Maomé perpetrou com pelo menos um cúmplice, um deles chamou Younnes de “judeu sujo”. Ele disse ao Le Parisien que não usará mais símbolos judeus nas ruas, mas está avançando com sua conversão.

O supremacista branco, um homem de 52 anos da cidade de Brest, no oeste do país, chamou um funcionário de um escritório de serviço social local, onde recebe seu pagamento da previdência de “uma judia suja” em dezembro, antes de fazer uma saudação nazista ao sair de o escritório, de acordo com a convicção do homem de um crime de ódio na semana passada por um tribunal em Brest. Ele foi condenado a dois meses de prisão.

Ele disse ao juiz que suas ações eram para expressar “orgulho por pertencer à grande raça” e “tem algo contra os judeus”, relatou o jornal Ouest France.


Publicado em 10/09/2020 00h37

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