Principal interrogador da polícia: ‘Interrogamos terroristas que lidavam com partes do corpo das vítimas’

Superintendente Chefe Yaron Binyaim Porta-voz da Polícia

#Massacre 

O chefe da Unidade de Polícia de Israel da Divisão de Segurança de Investigações de Crimes Internacionais, Superintendente-Chefe Yaron Binyaim, disse que não há como negar o que aconteceu em 7 de outubro, depois que os próprios perpetradores admitiram tudo.

O chefe da Unidade de Polícia de Israel da Divisão de Segurança de Investigações Criminais Internacionais, Superintendente-Chefe Yaron Binyaim, discutiu pela primeira vez os interrogatórios dos terroristas que cometeram o massacre de 7 de outubro.

“Interrogamos terroristas que negociaram com partes do corpo das vítimas de 7 de Outubro.

Eles cortaram membros, levaram-nos consigo para Gaza e planearam trocá-los em futuras negociações de reféns.

Interrogámos terroristas que estavam inundados de ódio, que pegaram facas e assassinaram tudo o que encontraram”, contou Binyamin.

“Digo àqueles que negam os crimes dos terroristas de Nukhba que, após seis meses de interrogatórios, não há qualquer dúvida sobre a horrível quantidade de crimes cometidos no dia 7 de Outubro.

Hoje compreendemos isto através dos testemunhos dos próprios terroristas que cometeram este terrível massacre.” Segundo ele, “Quando você se senta diante de um terrorista, seu principal objetivo é arrancar dele a verdade e tudo o que ele sabe.

Não apenas saber o que ele próprio fez, mas também saber quem eram seus colegas terroristas, quem planejado, quem executou, quem ainda não foi capturado e que missões foram dadas aos terroristas antes de deixarem Gaza.” Na sala de interrogatório, é muito difícil remover emoções, mas essa é exatamente a diferença entre um bom interrogador e um grande interrogador.

Cada investigação como esta permanecerá conosco, os interrogadores, nos próximos anos”, concluiu.


Publicado em 04/04/2024 23h40

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